PT-BR: Este é um projeto fictício de design de sinalização, realizado com fins acadêmicos para a Universidade Anhembi Morumbi. O objeto de estudo é a Casa das
Rosas, um edifício tombado localizado na cidade de São Paulo, que atua como espaço cultural com enfoque em literatura e poesia. Com base nos conceitos eclético,
manual e adaptável
,
foi desenvolvida uma nova identidade visual, bem como um novo sistema de sinalização.

ENG: This is a signage design fictional project with academic means for Anhembi Morumbi University. The object of study is Casa das Rosas, a listed building located in São Paulo City, that works as a cultural space, with literature and poetry as the main focus. On the basis of concepts such as eclectic, craft and adaptable, signs, totens, among other elements were developed, as pictured subsequently.


Em nossa proposta de fluxo, alteramos a entrada para a de frente do jardim, bem como a recepção, onde é a mais visível e para onde todos tendem a ir primeiro, a rampa de acessibilidade se manteve no mesmo lugar, proporcionando o acesso através do terraço. No hall, cria-se um “nó” de onde se dividem as exposições: para a esquerda as fixas, do Mário Quintana, que antes se acumulavam em um único cômodo. E na direita reserva-se espaço para o Espaço da Palavra.

Já no primeiro andar, abrimos mais cômodos para acesso e propondo mais atividades. A exposição temporária ficou totalmente neste pavimento, além da livraria Giostri. 

Na área externa, encontramos mais atividades, em especial abaixo do caramanchão. A área interna conta com acesso controlado, e como o jardim é livre proporciona exposições e atividades que democratizam o acesso, bem como integram os ambientes são de interesse para o público, que poderá desfrutar do paisagismo juntamente com a exposição cultural.


Nosso esquema cromático leva em conta o poeta Mário Quintana, mais precisamente sua cidade do coração, Porto Alegre. Tendo em vista o pôr do sol da cidade no Rio Guaíba tem uma beleza única sendo apreciado ao final de tarde por muitos gaúchos que param em parques e principalmente na Usina do Gasômetro, para observar a beleza do céu neste breve momento do Sol se pondo enquanto degustam de um chimarrão. O pôr do sol da cidade é um motivo de orgulho. Seus moradores dizem ser o pôr do sol mais bonito do Brasil. O sol tinge a cidade em de rosa, laranja, vermelho e amarelo e azul. Sendo assim, extraímos essas cores para nosso projeto, homenageando nosso poeta Mário Quintana e reforçar a união entre diferentes regiões (Sul e Sudeste), promovendo assim um projeto eclético.

O símbolo do logotipo faz três referências principais relacionadas à Casa das Rosas, sendo elas: as letras “C” e “R” (iniciais do nome), o formato de uma rosa, e curvas que se assemelham aos ornamentos arquitetônicos do ambiente, como os desenhos presentes ao longo do corrimão do Hall. 
A cor rosa é tipicamente relacionada à tranquilidade, qualidade desejada na sinalização, uma vez que deve ser contrastante, mas confortável ao olhar, além de evidenciar a relação com Mário Quintana. Ademais, reforça o título do local, por isso, foi a escolha mais apropriada dentre a paleta. 
A versão principal traz apenas o símbolo. Contudo, outras possibilidades apresentam o logotipo com o nome completo ou parcial.​​​​​​​
​​​​​​​Para criação da nossa família de pictogramas, utilizamos de alguns valores aplicados na construção do logo, como as curvas resgatadas das características arquitetônicas do edifício e da rosa, e o uso das formas cursivas, reforçando o vínculo com a literatura. A partir disso, usamos a desconstrução e a grid do logo final para construir nossa família de pictogramas, de maneira que as curvas estejam sempre presentes e elementos do logo final também.
As texturas são elementos de extrema importância na identidade, uma vez que estão presentes em toda a extensão do projeto. Isso se deve aos conceitos “Manual” e “Industrial”. Foram produzidas manualmente, escaneadas e adaptadas para uso digital, configurando um tipo de artesanato. Além disso são componentes do estilo industrial.
Utilizamos tanto em nossas peças quanto na simulação 3D, que seriam aplicadas de forma manual e envernizadas.
Pensando nisso, a família tipográfica Oswald foi escolhida por conter características estéticas que contemplam a leiturabilidade, pois precisamos que o usuário leia um grupo de letras e entenda de forma rápida e fácil, além de usar a combinação de caixa alta e baixa, para deixar palavras mais heterogêneas e não confundir.
Como mencionado na definição conceitual de “Adaptável”, o estilo de sinalização adotado é o industrial. Assim, são usados materiais relacionados a esta identidade. Traz a simplicidade dos materiais, a relação entre texturas, e a integração entre sinalização e o ambiente.
Para a estrutura, o material escolhido foi o metalon, utilizamos tubos deste material galvanizado cru com espessuras variadas, acabamento em primer PU como pintura base, e tinta PU (com as cores Pantone citadas na paleta cromática), para proporcionar resistência contra as ações do clima.

Retomando os obstáculos de fixação gerados pela arquitetura do edifício tombado, baseado em grampos de pressão estilo sargento, essa peça tem medidas adaptáveis ao local para ser fixada sem problemas em batentes, bases ou qualquer outro lugar indicado com alguma placa, além de, estar presente em todas as estruturas de metalon criadas para o projeto. 

Todas as placas recebem o processo de autoclave, imunizando a madeira e protegendo-a de cupins, fungos e das condições de calor e umidade. Além desse processo, a placa contém informações impressas em cores Pantone, e posteriormente recebe verniz incolor fosco, que possui filtro solar especial, permitindo que o acabamento seja, ao mesmo tempo, transparente e seguro. 

As estruturas contam com uma iluminação direta e ‘’backlight’’, para as estruturas não dependerem diretamente da iluminação local. Utilizamos fitas de LED. Para a iluminação das estruturas, possui conexão via Wifi em rede, podendo ser programadas de acordo com a atividade ou exibição
DESENHO TÉCNICO
PROMOCIONAL
Foram criados também outros conteúdos gráficos, que ao ver do grupo, complementariam bem o projeto. O principal deles foi uma zine e outros dois foram camisetas e ecobags, que fazem parte de uma linha de produtos promocionais personalizados da Casa das Rosas.
Confira aqui o relatório do projeto
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