Projeto de Conclusão do curso Design Gráfico da Universidade Anhembi Morumbi, orientado pelo professor Ricardo Balija. 

O design como meio de materialização de futuros possíveis: inteligência artificial e manipulação da informação. 

A pesquisa tem como foco, gerar uma reflexão em torno da inteligência artificial e também a manipulação da informação, a partir de dados coletados do usuário a fim de persuadir os mesmo a determinados interesses ou ideais.

Através de um projeto especulativo, com uma abordagem de pesquisa, que discorre sobre o design e suas implicações envolvendo a tecnologia, a fim de gerar uma prática crítica reflexiva.

Editorial: Giovanna Rodrigues e Rafaela Jardim
Design de produto: Lucas Lima
Embalagem: Giovanna Rodrigues, Lucas Lima, Rafaela Jardim e Sabrina Rodrigues
3D: Carlos Dias e Rafaela Jardim
Audiovisual: Carlos Dias, Giovanna Rodrigues e Sabrina Rodrigues
Manual de Identidade Visual: Lucas Lima
Fotografia: Rafaela Jardim
Conceituação do projeto: Juliana Costa, Giovanna Rodrigues, Lucas Lima e Rafaela Jardim
O design especulativo, termo criado por Anthony Dunne e Fiona Raby, usado para discutir diversos cenários de uma possível utopia figurativa ou metafórica em diversas áreas da vida.

Não está focado na resolução de problemas ou pressagiar acontecimentos futuros de forma objetiva. O ponto de especulação trabalhado, é imaginar possíveis futuros e partir disso, usá-lo como meio para compreender cenários atuais

short film
O curta-metragem auxilia em deixar a crítica mais explícita, sendo ela o uso indevido de dados, expresso por um personagem que se vicia no produto a ponto de se descolar da realidade, buscando refúgio na experiência criada pelo aparelho, um abandono da vida analógica e sua dependência do digital por toda essa realidade digital é personalizada para ele.

Mundo físico e digital se tornam permutáveis, optamos por acabamentos e texturas multi coloridas, brilhos, como o holográfico, que transmitem essa ideia de escapismo do mundo real, traz o aspecto de tecnologia, visando o mundo dos sonhos.

Contrastando com a textura holográfica, se opta pelo preto e branco, assim não criando uma poluição visual, visto que trabalhamos com diversos materiais de diferentes texturas e cores.

A empresa vSIX© desenvolveu o conceito IoL, (Internet of Life), onde além da interatividade já existente de dispositivos em rede com a internet, consegue integrar interatividade diretamente com a mente humana.

A criação de uma tecnologia, denominada ONI, capaz de executar ações apenas com impulsos nervosos do cérebro, a partir da instalação de um dispositivo de forma simples e indolor.

O logo do vSIX consiste no número romano 5, para remeter ao nosso grupo número 5 (nós) + SIX do número 6, de seis integrantes, representado pelo S, brincando com as palavras e assim colocando algo mais pessoal em nosso projeto. Todos os elementos são conectados para remeter à conectividade e integração.
Após uma análise de empresas concorrentes no setor de tecnologia, analisando logos, tom de voz, as cores, como se portam para fazer algo diferente do que temos, utilizamos os métodos do Carlos Mignot, da Plau, para desenvolver nosso branding e assim criar uma identificação nas pessoas.
O Oni é um produto composto por um óculos de realidade virtual e um chip. 
E seu nome tem relação com o onipresente, onipotente, onisciente além de onírico. E seu logo foi feito a partir da fonte Industry, com modificações. Os dois ‘’O” representam os dois mundos permutáveis, o real e o digital, por isso se sobrepõem 
Nosso livro-manifesto serve para transmitir ideais da vSIX a fim de criar uma identificação, além de trazer uma experiência tátil através de texturas de materiais diversos, com hot stamping holográfico, lamicotes prateados e holográficos, tecidos diversos, verniz localizado, transcendendo além da visão para trabalhar com o neuromarketing.


CAPÍTULOS
O primeiro do Desconhecido, que vai apresentar textos sobre o desconhecido do cérebro humano, principalmente em relação a sonhos e imaginação. Ele tem esse visual mais comedido, fundo com cor ‘’pesada’’ como o preto, cromados cinzas trazendo esse aspecto de frio e distante.

Já no segundo, é o capítulo da Descoberta, onde começam textos sobre a curiosidade, a descoberta e a inovação. Também contar mais sobre a empresa, quem somos, linha do tempo (parte importante para criar a identificação e deixar uma marca), também sobre a simbiose (termo que J. C. R Licklider, psicólogo e cientista da computação, determinou para essa relação harmônica entre humano e máquina, um diálogo tão natural, subconsciente e com facilidade, que realizam uma tarefa em conjunto), também falamos como os produtos foram pensados e criados sempre centrados no usuário. O visual já com um fundo claro como o branco, elementos 3D com um pouco mais coloridos e convidativo

E o terceiro, do Imaginário, onde abordamos sobre o que é o imaginário de fato, o criar, a importância de uma mente ativa. Este capítulo já é mais experimental, as diagramações são mais fora do ‘’comum’’, elementos 3D com mais matizes, materiais como papel holográfico, é o capítulo que há a experimentação e podemos soltar a criatividade.
Kit ONI
O chip é o responsável por conhecer e antecipar os desejos do usuário, instalado por profissionais através de uma seringa, com uma agulha de 5 milímetros inserida na pele. 
Capaz de captar os sentimentos, pensamentos e desejos, transformando esses estímulos em códigos que vão direto pros óculos. Assim, é possível simular sensações do olfato, tato e audição.
E acaba trazendo apenas sentimentos positivos, pois tem um acesso ao sistema límbico.

O óculos de realidade virtual, basta ligar e ajustar na cabeça, em poucos minutos ele começa a receber as informações na tela, com fones de ouvido por indução óssea. E tudo isso acontece sem nenhum comando de voz ou toque.
Artigo científico/Scientific article here
Identity Visual Guide here
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